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O que a Bienal Internacional de Dança de Cali trará durante sete dias: haverá dançarinos de comunidades indígenas do país.

O que a Bienal Internacional de Dança de Cali trará durante sete dias: haverá dançarinos de comunidades indígenas do país.
De 11 a 17 de novembro, a capital do Vale do Cauca voltará a ser o epicentro da dança mundial com a sétima edição da Bienal Internacional de Dança de Cali.
Este é o evento que há mais de uma década reúne bailarinos, coreógrafos, pesquisadores e públicos diversos em torno do corpo e suas múltiplas linguagens.
A Bienal Internacional de Dança de Cali 2025 é organizada pela Associação para a Promoção das Artes (Proartes), em parceria com entidades públicas, especialmente a Prefeitura de Cali, por meio da Secretaria de Cultura e do Ministério da Cultura, além de entidades privadas e organizações internacionais.

Bienal Internacional de Dança. Foto: Proartes

224.000 espectadores
Desde 2013, a Bienal se consolida como um dos mais importantes projetos culturais do país, promovendo a convergência de gêneros, gerações e saberes.
O evento também levou a dança a espaços tradicionais e não tradicionais da cidade. Em suas seis edições anteriores, reuniu mais de 4.250 bailarinos nacionais e internacionais, com um público acumulado de 224.000 espectadores.

Imagens da Bienal de Dança Foto: Santiago Saldarriaga

Segundo os organizadores, a Bienal de 2025 traz um repertório que conecta dança contemporânea, folclore, criação interdisciplinar e tradições de diferentes territórios. O Foco Catalunha, desenvolvido em parceria com o Instituto Ramón Llull, apresentará cinco artistas e coletivos internacionalmente reconhecidos com obras, exposições e residências em Cali. O Foco Regional também destacará dançarinos de comunidades indígenas da Colômbia, fortalecendo a conexão entre dança, memória e território.
Este ano, o componente internacional reúne companhias de destaque de sete países. Do México, vem o Ballet Folclórico da Universidade Veracruzana com Rostros de Veracruz. O Brasil estará presente com o Ballet Cidade de São Paulo e seu imponente Requiem de Ligetti. A França e o Caribe contribuirão com a força criativa de Leo Lerus (Martinica) com Goujnou, o prestigiado Ballet Preljocaj com Gravité e *La Frontera – Lázaro Benítez com Occupation 2", informaram os promotores.

Imagens da Bienal de Dança Foto: Santiago Saldarriaga

Já a Alemanha participará com Panzetti Ticconi, apresentando Harleking e Aerial. A Suíça e os Estados Unidos se unirão com a coreógrafa Ruth Childs, homenageando Lucinda Childs com peças históricas como Pasttime e Calico Mingling, enquanto a criadora suíça Nicole Morel apresentará Briks. A Espanha, por meio da Catalunha, adicionará projetos de renome internacional como La Veronal (Sonoma), Mal Pelo (Bach) e a dupla Aurora Bauzá & Pere Jou (A Beginning 16161D).
Além disso, o componente acadêmico se materializa em workshops com mestres nacionais e internacionais, residências de formação e espaços de diálogo que reafirmam o compromisso da Bienal com a criação e a pesquisa.
“Este ano, temos um Foco Catalão, no qual trabalhamos com o Instituto Ramón Llull desde 2023. Nesse contexto, La Veronal, uma das companhias mais emblemáticas da dança catalã da atualidade, se apresentará pela primeira vez na Colômbia. Da mesma forma, teremos um foco no corpo caribenho com a presença da companhia francesa e guadalupana de Leo Lerús, da Companhia La Frontera, francesa e cubana, e do coreógrafo cartagenense Wilfran Barrios, todos representantes de um Caribe em ebulição, onde o corpo em movimento está presente em sintonia com seu contexto. Além disso, teremos companhias de destaque como o Balé Preljocaj e o Balé de São Paulo, entre outras”, disse Juan Pablo López, diretor artístico da Bienal.

O melhor do mundo Foto: Bienal de Dança de Cali

Ações para fortalecer a dança na Colômbia
Segundo o diretor artístico, a Bienal elaborou um programa de bolsas que apoia iniciativas criativas em diversas trajetórias: companhias consolidadas, coletivos emergentes e novos artistas. Esta sétima edição destaca projetos da Companhia Orkeseos (Bogotá), do Coletivo MEC (Cali) e do Coletivo Movedizo Danza (Bogotá), bem como processos de pesquisa e circulação liderados por artistas de Medellín, Bogotá, Cali e Barranquilla.
Além disso, iniciativas como o concurso "En Cali se baila así" (Em Cali, dance assim) e residências centradas na cumbia e no currulao buscam conectar as tradições do país com propostas contemporâneas de circulação e criação.
Desde 2016, a Bienal também sediou a PALCO, a Plataforma de Artes Cênicas da Colômbia, que reuniu mais de 80 programadores internacionais e facilitou turnês históricas de companhias nacionais pela Europa e Ásia. Em 2025, espera-se o retorno de programadores internacionais, assim como o formato Festival Academy VISIT, com diretores de festivais de diferentes continentes.
A Bienal Internacional de Dança de Cali 2025 é organizada pela Associação para a Promoção das Artes (Proartes), em parceria com entidades públicas, especialmente a Prefeitura de Cali, por meio da Secretaria de Cultura e do Ministério da Cultura, além de entidades privadas e organizações internacionais.
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