A Gala da Fundação Gordon Parks 2025 celebrou o poder duradouro da narrativa

Em um momento em que a equidade e a justiça estão sob ataque do cargo mais poderoso dos Estados Unidos, espaços enraizados em comunidade e solidariedade são mais importantes do que nunca. Foi exatamente isso que o Gala da Fundação Gordon Parks deste ano ofereceu.

Parks foi um fotógrafo lendário que faleceu em 2006; ele foi o primeiro fotógrafo negro a trabalhar para a Vogue e a revista Life e o primeiro cineasta negro a dirigir um longa-metragem de um estúdio de Hollywood, de acordo com o diretor executivo da fundação, Peter W. Kunhardt Jr., que prometeu continuar seu trabalho pioneiro.

Este ano, a Fundação Gordon Parks escolheu homenagear quatro pessoas que são "pilares em suas áreas... quatro indivíduos extraordinários que exemplificam o comprometimento [de Parks] em inspirar as gerações futuras": a modelo e ativista Bethann Hardison , o aclamado artista contemporâneo Rashid Johnson, o político e ativista dos direitos civis Embaixador Andrew Young, e Anna Wintour, diretora editorial global da Vogue e diretora de conteúdo da Condé Nast.

“Desde o início desta gala em 2007, celebramos muitas noites extraordinárias”, disse Kunhardt em seu discurso de boas-vindas à multidão de filantropos e agentes de transformação do cinema, da televisão, da moda e de outros setores. “Mas esta noite pode ser a gala mais crucial que já realizamos. Porque agora, enfrentamos algumas das forças mais poderosas que já enfrentamos, determinadas a impedir o progresso, a apagar a história e a silenciar as vozes que desafiam a injustiça .”

A multidão respondeu ao apelo por urgência, já que a fundação conseguiu arrecadar um valor recorde de US$ 3 milhões para continuar seu trabalho. "É preciso coragem para fazer muitas coisas, e agora precisamos ser extremamente corajosas", disse Bethann Hardison em seu discurso de agradecimento.