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Autárquicas. Coimbra quer priorizar relação da cidade e rio

Autárquicas. Coimbra quer priorizar relação da cidade e rio

O candidato da coligação Juntos Somos Coimbra e atual presidente do município, José Manuel Silva, afirmou esta terça-feira que, no próximo mandato, quer dar “uma atenção muito grande ao Mondego” e à relação do rio com a cidade.

“Vamos dar uma atenção muito grande ao Mondego, porque passámos [neste mandato] 15 hectares de margem de rio entre a praia do Rebolim e a ponte da Portela. Esse terreno é agora do domínio privado da Câmara”, disse o recandidato pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/IL/CDS/NC/PPM/V/MPT), que falava à agência Lusa no final de uma visita à Feira dos 23, em Bencanta.

Segundo José Manuel Silva, o desenvolvimento da relação entre a cidade e o rio será um dos focos do programa eleitoral, que está pronto, mas que ainda não foi apresentado, e que já não contará com 112 medidas, como há quatro anos, por considerar que Coimbra “já não está num estado de emergência”, mas sim de desenvolvimento.

O autarca recordou que o município passou a deter, no atual mandato, 15 hectares de terrenos na margem do rio Mondego, que eram de privados e que foram cedidos à Câmara de Coimbra, em função da aprovação de loteamentos urbanísticos.

“Antigamente, a Câmara ficava com aquilo que não interessava, agora queremos que a Câmara receba como cedências de interesse público terrenos que têm futuro”, disse.

Para os próximos quatro anos, José Manuel Silva espera desenvolver uma outra relação “da cidade com o rio”, considerando que, com esses terrenos, passa a haver espaço para desenvolver outros projetos.

Além disso, será necessário “expandir a zona de interação, de ligação e de fruição da cidade com o rio, também ao longo de toda a zona ribeirinha”, referiu, recordando a requalificação prevista ao longo do passeio ribeirinho entre a ponte de Santa Clara e o Choupal.

Para o próximo mandato, José Manuel Silva considerou que é preciso continuar o trabalho de “planeamento da cidade em termos de médio e longo prazo”, já que essa “é a única forma de desenvolver a cidade”.

“A cidade vai ser completamente diferente a médio prazo, muito mais desenvolvida, muito mais cosmopolita, muito mais jovem, com muito mais atividade empresarial, comercial e industrial”, disse.

O recandidato vincou que também na área da habitação o programa terá propostas, mas “não promessas irrealistas”, propondo um aumento da habitação pública, “mas sobretudo com intervenção privada, através da aceleração” da construção, que afirma já se estar a verificar no terreno.

Na Feira dos 23, José Manuel Silva distribuiu beijinhos, bonés e canetas, recebendo várias palavras de apoio de visitantes — misturados com alguns recados — que o iam reconhecendo.

“À política eu nem ligo, mas em si eu voto. Que ganhe outra vez”, disse-lhe uma senhora, que já o conhecia do tempo em que era médico no hospital.

Além de José Manuel Silva, são candidatos a ex-ministra Ana Abrunhosa, pela coligação Avançar Coimbra (PS/L/PAN), o vereador Francisco Queirós, pela CDU (coligação PCP/PEV), o ex-deputado José Manuel Pureza, pelo Bloco de Esquerda, Maria Lencastre Portugal, pelo Chega, Sancho Antunes, pelo ADN, e Tiago Martins, pela Nova Direita.

O atual executivo é composto por seis elementos da coligação Juntos Somos Coimbra, quatro do PS e um da CDU.

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