Artista brasileiro tem obra selecionada para fazer parte de acervo do Vaticano: 'Conexão profunda'

Paulo Ricardo Campos (38) trilha um caminho de destaque como artista brasileiro no cenário internacional. Premiado como Artista do Ano em Londres em 2022, ele conquista um novo marco na carreira após ter o quadro do Papa Francisco (1936-2025) selecionado para fazer parte de acervo do Vaticano. Em entrevista à CARAS Brasil, o artista plástico fala da conquista: "Conexão profunda", revela.
Raízes brasileirasNatural de Itumbiara, interior de Goiás, Paulo Ricardo se destaca com sua arte vibrante e cheia de emoção. Filho primogênito de três irmãos, Paulo teve que enfrentar desafios inesperados desde cedo. Aos dezessete anos, após a falência do negócio da família, ele decidiu assumir a responsabilidade por sua família e tomar as rédeas de sua vida e de seus familiares, e começou a oferecer aulas de pintura para ajudar em casa.
A determinação sempre esteve presente na vida do artista que, desde pequeno, usou a pintura como um meio de expressão e liberdade como forma de transformar a sua dor em inspiração. Em uma jornada que transcende a técnica, o artista, que não tinha intimidade com a pintura, decidiu sair de sua zona de conforto e abraçar o desafio de ensinar arte.
Sucesso internacionalAtualmente, reconhecido internacionalmente por suas pinturas e suas contribuições à arte, Paulo é dono de um currículo repleto de conquistas: acumula quatro títulos de Imortalidade Acadêmica sendo um deles de uma academia de letras da França e dois Títulos de Comendador numerados pela ONU, além de ser laureado como Catedrático das Artes pela Santa Igreja Católica.
Em 2022, ele recebeu o prestigiado prêmio de Artista do Ano durante o Top Of Mind Awards na Inglaterra, solidificando ainda mais seu status como um dos grandes nomes da arte contemporânea.
Sua última grande conquista foi ter um de seus quadros reconhecidos pelo Vaticano. A obra, que retrata o falecido Papa Francisco, foi selecionada para participar do acervo artístico da Igreja Católica. "O quadro foi criado com pasta de metal e concluído em torno de 100 horas", conta.
Segundo o artista, com o fim do período de vacância e a escolha do Papa Leão XIV (69), a obra entra para o acervo. "O quadro será entregue à sede da Ordem dos Carmelitas em Roma. Ainda não sabemos dizer se ela estará aberta à visitação", conclui.
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