Ativistas jogam tinta na Sagrada Família de Barcelona por causa dos incêndios na Espanha

Em um vídeo que o grupo postou nas redes sociais, policiais são vistos prendendo dois manifestantes enquanto eles gritavam por "justiça climática".

A Sagrada Família, projetada pelo arquiteto catalão Antoni Gaudí, é uma das principais atrações turísticas de Barcelona.

A Futuro Vegetal criticou o que alegou ser uma ação governamental insuficiente sobre as mudanças climáticas, principalmente para conter a recente onda de incêndios que causou grandes danos.

Os incêndios deixaram quatro mortos e devastaram cerca de 350.000 hectares de terra (870.000 acres) somente nas últimas duas semanas, de acordo com o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS).

O governo espanhol chamou os incêndios de "uma das maiores catástrofes ambientais" que o país testemunhou na memória recente e reconheceu uma ligação com as mudanças climáticas.

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Neste fim de semana, a extensão do problema diminuiu, com a diretora dos serviços de proteção civil, Virginia Barcones, dizendo no sábado que a emergência estava "chegando ao fim".

O Futuro Vegetal, que tem ligações com grupos semelhantes no exterior, organizou dezenas de protestos semelhantes, incluindo um em 2022, quando colou as mãos nas molduras de pinturas do mestre espanhol Francisco de Goya no Museu do Prado, em Madri.

Tinta também foi jogada em um super iate em Ibiza, supostamente pertencente a Nancy Walton Laurie, a herdeira bilionária da gigante varejista americana Walmart, e em uma mansão do ex-astro do FC Barcelona, ​​Lionel Messi, em Ibiza.

A polícia espanhola disse no ano passado que prendeu 22 membros do Futuro Vegetal, incluindo os dois que participaram do protesto no Prado e os três principais líderes do grupo.