Picasso é pulverizado com tinta por ativista ambiental em Montreal

Depois que sopa foi atirada em uma pintura de Monet em Lyon e na Mona Lisa em Paris em 2024 , uma pintura de Picasso foi alvo de ativistas em 19 de junho em Montreal. Exibida no Museu de Belas Artes, a pintura "L'Hétaïre" foi pulverizada com tinta rosa por um ativista ambiental pertencente ao movimento Dernière Génération. Protegida por uma janela, a moldura da obra ficou manchada.

Em um vídeo gravado por dois cúmplices, o jovem joga um jato de tinta rosa antes de declarar: "O Canadá está queimando. Há mais de 200 incêndios no país neste momento, 83 dos quais não estão protegidos, não estão sendo contidos. Precisamos de uma agência de proteção contra desastres climáticos, financiada por um imposto bilionário." Ao ser parado por um segurança, o ativista continua: "Há muitos problemas aqui. Há pessoas morrendo, dezenas de milhares de pessoas perderam suas casas. Elas estão perdendo tudo o que possuem, não podemos parar por aí." O jovem se refere aos incêndios que afetam as províncias canadenses de Manitoba e Saskatchewan desde meados de junho .

Segundo o jornal L'Independant , o autor deste ato de vandalismo foi interrogado e posteriormente liberado pela polícia. Ele deverá comparecer ao tribunal. Seus dois cúmplices foram libertados sem acusação. O grupo ativista Dernière Génération denunciou a inação do governo em um comunicado à imprensa : "Os canadenses continuam desprotegidos diante do desastre climático e o governo precisa parar de brincar com nossas vidas". O movimento ativista está acostumado a grandes aparições na mídia. No início de junho, cobriu a coluna de um banco e a entrada de um cassino em Montreal com tinta para alertar contra "desastres climáticos".