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Novo ataque contra autoridade ambiental: Integrantes da Corporinoquia foram detidos na rodovia Tame-Arauca.

Novo ataque contra autoridade ambiental: Integrantes da Corporinoquia foram detidos na rodovia Tame-Arauca.
A difícil situação de ordem pública do país continua afetando os profissionais das Corporações Autônomas Regionais e do Desenvolvimento Sustentável. Desta vez, um novo caso de violência foi registrado contra três profissionais da Corporação Autônoma Regional de Orinoquia (Corporinoquia), que foram detidos por homens armados na rodovia Tame-Arauca.
Segundo a corporação, na última quarta-feira, 28 de maio, um grupo que realizava uma campanha de plantio de árvores como parte das comemorações dos 30 anos da corporação foi parado por alguns minutos. Após esse tempo, os homens armados se retiraram, permitindo que a equipe continuasse sua jornada em direção ao município de Arauca.

Grupos armados como o ELN e dissidentes das FARC estão presentes na região. Foto: Arquivo EL TIEMPO

A Associação de Corporações Autônomas Regionais e Desenvolvimento Sustentável (Asocars) e as RCA do país lamentam e repudiam este novo ato de violência contra aqueles que protegem o meio ambiente, que se segue, entre outros, ao sequestro e posterior libertação de três membros da Corponor em 19 de maio; e o sequestro de Arnold Rincón López, diretor da Codechocó, em 26 de abril, cujo paradeiro ainda é desconhecido.
“Somos solidários com a diretora da Corporinoquia, Diana Carolina Mariño, e com os funcionários e colegas da corporação. Isso demonstra mais uma vez que existem grandes setores na Colômbia nos quais é muito difícil entrar, não apenas para as corporações, mas para todas as instituições estatais. É evidente que não existem condições para cumprir nossa missão de gerir e conservar os recursos naturais”, disse Yesid González Duque, diretor executivo da Asocars.

Arnold Alexander Rincón López, diretor da Corporação Autônoma Regional de Chocó. Foto: Cortesia

Mais de 70% dos funcionários da RCA desempenham funções de autoridade operacional e ambiental, por isso González reiterou seu apelo às autoridades competentes para que protejam suas vidas e, assim, garantam a proteção dos recursos naturais.
Há alguns dias, os diretores da RCA se reuniram com representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA), da Procuradoria-Geral da República e da Defensoria do Povo para solicitar ajuda humanitária para a pronta libertação do diretor de Codechocó.

Membros da Asocars. Foto: Asocars

Jornalista de Meio Ambiente e Saúde
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