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Em vez de isolamento: uma vida social ativa é um indício de Alzheimer?

Em vez de isolamento: uma vida social ativa é um indício de Alzheimer?
Pessoas com risco geneticamente aumentado de Alzheimer são mais socialmente ativas do que se pensava, segundo um estudo. Segundo especialistas, isso lança nova luz sobre a suposição anterior de que o isolamento é um fator de risco.

Pessoas nos estágios iniciais da doença de Alzheimer parecem viver vidas mais sociáveis, em vez de retraídas. / © Adobe Stock/Robert Kneschke

Pessoas nos estágios iniciais da doença de Alzheimer parecem viver vidas mais sociáveis, em vez de retraídas. / © Adobe Stock/Robert Kneschke

Até agora, o isolamento social era considerado um fator de risco para o desenvolvimento da demência de Alzheimer. No entanto, pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) e da Universidade de Boston chegaram a uma conclusão um pouco diferente. De acordo com um comunicado de imprensa da UCSF, pessoas com risco geneticamente aumentado para a doença de Alzheimer apresentam maior atividade social — pelo menos nos estágios iniciais da doença.

O estudo se baseia nos dados genéticos de meio milhão de britânicos, com idade média de 56 anos. Para o estudo, os pesquisadores analisaram o UK Biodatabase, não apenas os perfis de risco genético dos participantes, mas também informações sobre seus hábitos sociais, como hobbies, relacionamentos familiares e sua sensação subjetiva de isolamento.

Os resultados mostraram que aqueles com maior risco genético para Alzheimer relataram menos retraimento, se envolveram em uma gama mais ampla de atividades sociais e relataram relacionamentos familiares mais felizes. No entanto, não foram encontradas diferenças em relação à solidão, qualidade das amizades ou apoio emocional entre os grupos de alto e baixo risco para a doença.

"Não sabemos exatamente se eles interagem mais com os outros ou se o ambiente percebe mudanças sutis e os apoia mais", disse o coautor Dr. Ashwin Kotwal, professor associado de medicina na divisão de geriatria da UCSF.

Em geral, a interação social ainda é considerada um fator de proteção cognitiva, principalmente por promover a reserva cognitiva. Isso se refere à capacidade do cérebro de compensar alterações patológicas ou relacionadas à idade. A UCSF sugere reconsiderar a conexão social e talvez encará-la não apenas como uma medida preventiva, mas também como um possível sinal de estágios iniciais de doenças.

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