E se Trump demitir o presidente do Federal Reserve? Impacto nas viagens

Todo presidente quer taxas de juros mais baixas – eles mantêm os eleitores felizes. É função do Fed ignorar isso. Mas os mercados financeiros podem já ter aceitado para onde isso está indo.
O presidente Donald Trump está novamente flertando com a demissão do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que atraiu a ira de Trump por se recusar a cortar as taxas de juros tão rapidamente quanto o presidente deseja.
"Ah, ele é um cabeça-dura, um sujeito estúpido", disse Trump sobre Powell na segunda-feira, antes de circular uma carta entre os congressistas republicanos na terça-feira, afirmando que Powell seria demitido. Na quarta-feira, Trump recuou, afirmando ser "altamente improvável" que ele destitua o presidente do Fed.
Powell, indicado por Trump em 2017, já deve deixar o Fed em maio de 2026, quando seu mandato expira. Os críticos de Trump temem que o presidente tente instalar um político leal que corroa a independência do banco central do país, que define as taxas de juros de curto prazo como parte de seu duplo mandato de manter a inflação baixa e maximizar empregos.
O drama – se ele vai ou não demitir Powell – não impactará diretamente o turismo e as viagens. Mas há implicações enormes para a economia e os mercados financeiros. Entre elas:
Taxas de jurosTrump quer que o Fed reduza as taxas de juros, o que pode dar um impulso imediato ao crescimento econômico e gerar mais empregos – e mais viagens. Mas não existe almoço grátis: isso também pode alimentar a inflação, e preços mais altos podem levar a isso.
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