A sucessão encontra o Lótus Branco nos thrillers psicológicos desta semana: É sempre o marido, de CL Taylor, Como a outra metade morre, de Rachel North, O estranho no quarto seis, de Jane Corry

Este é um título fofo que resume o que as mães no portão da escola pensam. O alvo das suspeitas é Will, um pai solteiro. Seus dois ex-parceiros parecem estar mortos ou desaparecidos. E Will não faz nada para dissipar as fofocas.

Então, a recém-chegada Jude se sente atraída por Will, pai da melhor amiga de sua filha. Mas será que essa atração será fatal para Jude?

O livro está repleto de personagens com os quais podemos nos identificar como pessoas comuns na escola.

Embora a trama examine temas como assassinato e luto, seu ponto forte é a análise inteligente do papel da fofoca. Enredo excelente e capítulos rápidos.

Apreciar o sofrimento psicológico dos ricos se tornou um passatempo respeitável desde o grande sucesso de TV Succession.

Neste conto inteligentemente observado, o autor não só abordou os detalhes mais sutis do estilo de vida dos super-ricos, mas também os danos sutis que ele pode causar.

A poderosa CEO Geri usa seu aniversário de 70 anos como desculpa para convocar sua sobrinha e dois sobrinhos para sua ilha particular na Itália para discutir sua herança.

Como era de se esperar, eles não gostam do que ouvem. Já sabemos pelo prólogo que alguém morre.

A narrativa controlada de North mantém a tensão e também nos instrui sobre as motivações profundas de todos os envolvidos nos eventos sombrios que se desenrolam. Há um frescor em seus personagens que mantém o interesse o tempo todo.

Após cumprir uma pena de 15 anos pelo homicídio culposo do marido, Belinda aceita um emprego como cuidadora em Devon, no Lar Sunnyside para Jovens de Coração. Lá, ela faz amizade com Mabel, a moradora mais velha e também a proprietária.

Gradualmente, as duas mulheres começam a revelar seus segredos uma à outra. Enquanto isso, uma misteriosa ocupante do quarto seis observa, com seus próprios planos.

A história transita facilmente entre a vida de Belinda na prisão e o passado de Mabel na Segunda Guerra Mundial, transmitida no estilo de prosa enganosamente simples de Corry. Ela tem um talento raro para enxergar além da degeneração física dos idosos e retratá-los com todas as características completas que consideramos naturais nos jovens.

É também uma história de partes da guerra sobre as quais não sabemos o suficiente.