Advogada Godzhaeva: Inquilinos não podem emitir recibos para que clientes não possam reclamar

Advogado explica esquemas de proprietários inescrupulosos de casas de veraneio

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Proprietários inescrupulosos de casas de veraneio que as alugam no verão podem insistir em pagamentos em dinheiro sem emitir recibos, privando os inquilinos da oportunidade de contestar as violações. A informação foi relatada à RIA Novosti pela advogada Sofia Godzhaeva.
A especialista destacou que, no verão, os turistas costumam alugar apartamentos em complexos residenciais em vez de hotéis. Segundo ela, o cenário típico é: reservar por meio de um site com pré-pagamento e, em seguida, comunicar-se por mensagens com o "organizador" em vez do proprietário.
O advogado afirmou que o ponto-chave do esquema é o pagamento final no local. Nesse caso, o inquilino é persuadido a recusar o pagamento oficial oferecendo dinheiro (ou transferência privada) sob o pretexto de falências bancárias, problemas com a matrícula ou "inconvenientes para o proprietário".
Outro método é oferecer um cheque "de autônomo" apenas em dinheiro. Ao tentar pagar com cartão, o cheque "desaparece". Às vezes, os proprietários convencem que os documentos não são necessários, mas essa "informalidade" é perigosa: em caso de despejo, avarias, disputas sobre o depósito ou substituição da moradia, o cliente não terá provas.
Godzhaeva enfatizou que a ausência de um recibo priva os inquilinos de proteção legal. Mesmo sem evidências de fraude, um inadimplente pode negar o recebimento do dinheiro ou a mudança. Um cheque "autônomo" só é válido pelo aplicativo "Meu Imposto" – caso contrário, não há garantia de que o pagamento será registrado. Antes de pagar, você precisa se certificar de que o destinatário é o proprietário ou uma pessoa de confiança (o ideal é solicitar os documentos do imóvel no caso de um contrato de locação de longa duração).
O especialista também descreveu um esquema com transferência para um cartão de terceiros com a promessa de "enviar um cheque posteriormente". O pagamento parcelado também é comum. O advogado recomendou verificar a conformidade do pagador com o contrato, mesmo no pagamento por meio de detalhes.
São frequentes os casos em que um contrato é firmado para uma pessoa, mas o pagamento vai para uma pessoa jurídica/indivíduo externo. Isso deve ser um sinal para recusar o negócio ou exigir que tudo seja formalizado na hora (terminal, cheque online, contrato).
O pagamento não oficial, por exemplo, por dois meses, ameaça a perda de todos os fundos de férias. Portanto, independentemente da localização (o centro de Sóchi ou um assentamento regional), a única proteção é o registro documental dos pagamentos. Em caso de conflito, isso não será um argumento moral, mas sim uma base para um tribunal ou reclamações às autoridades reguladoras, concluiu Godzhaeva.
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