Infeções respiratórias disseminam-se na Faixa de Gaza

A agência noticiosa portuguesa Lusa divulgou esta segunda-feira uma nota aos seus clientes, incluindo o Observador, dando nota da adesão da agência a uma iniciativa internacional de solidariedade com os jornalistas palestinianos mortos em Gaza:
Durante todo o dia de hoje, das 00h01 e às 23h59, a Lusa manterá inalterada uma manchete diferente no seu ‘site’: uma imagem e uma mensagem alusiva aos 210 jornalistas que, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras, já foram mortos desde o início da guerra de Israel em Gaza.
“Ao ritmo a que os jornalistas estão a ser mortos em Gaza pelas forças de Israel, em breve não haverá ninguém para manter o mundo informado”, são as palavras da mensagem, ditas pelo diretor geral daquela organização, Thibaut Bruttin.
A Lusa responde assim ao apelo conjunto desta organização, do movimento de campanhas Avaaz e da Federação Internacional de Jornalistas para que as redações e os jornalistas de todo o mundo se unam num protesto editorial inédito contra o assassínio de jornalistas na guerra de Gaza. Muitos outros foram feridos e enfrentam, tal como os restantes palestinianos, as deslocações forçadas, a fome e o risco de vida. Os meios de comunicação internacionais estão proibidos de entrar no enclave.
A Direção de Informação da Lusa entende que ser solidária e chamar a atenção para a tragédia que vivem os seus colegas jornalistas em Gaza é o mínimo que pode fazer. Os jornalistas testemunham e reportam, não fazem a guerra, nem podem ser alvo dela.
Esta tomada de posição em nada colide com os nossos princípios basilares de informar com isenção, objetividade e rigor. A Lusa continuará, como sempre, a dar toda a informação sobre este conflito, oriunda de fontes credíveis e verificáveis.

observador