As escolas públicas estão a sexualizar as crianças

Simplificando o título desta crónica: as escolas públicas estão a impor às crianças o dogma politicamente correcto de uma suposta “identidade de género” com o propósito de normalizar práticas sexuais aberrantes e de abandonar a moral. E está a funcionar.
Hoje, na escola dos seus filhos, as meninas podem estar na casa-de-banho, a mudar de roupa para as aulas de educação física ou a tomar banho nos balneários, e um rapaz pode entrar, passear-se por ali, olhá-las, avaliá-las, babar-se, despir-se e tomar banho com elas, desde que afirme ser/sentir-se uma rapariga.
E, não pense que para se afirmar do outro sexo o rapaz tem de estar em processo de “mudança de sexo”, pois isso não é verdade, uma vez que o facto de ele se sentir rapariga não o obriga a tomar hormonas do outro sexo nem a amputar o pénis, apenas transforma o seu órgão sexual num “pénis biologicamente feminino” que pode ser usado para se relacionar sexualmente com meninas ou com rapazes uma vez que além de trans ele também pode ser lésbico (identificar-se como mulher e ter atracção sexual por mulheres). Aliás, se as raparigas se sentirem constrangidas, abusadas, e não quiserem ficar nuas diante de uma rapariga trans (um rapaz biológico) não lhes adianta de nada correr para os funcionários ou para o director da escola e queixarem-se, pois não há nada que eles possam fazer uma vez que, na escola, ninguém pode criticar nem dizer nada acerca da auto-determinação sexual de cada um para não ser rotulado de “transfóbico”, “intolerante”, “fascista”, etc..
Bem-vindo à Escola “pública” deste Portugal socialista.
E a coisa pode ficar ainda mais perversa se, por exemplo e à semelhança do que já aconteceu noutros países, for ordenado ao professor de educação física que vá supervisionar os balneários femininos enquanto o rapaz toma banho e troca de roupa em frente às raparigas. Em lugares mais saudáveis, homens adultos são detidos e presos por tentarem observar meninas menores de idade a trocar de roupa ou a tomar banho. Mas, em 2025, nas escolas públicas portuguesas poderão vir a fazê-lo.
E, caso o adulto destacado para supervisionar o rapagão se recuse a fazê-lo, à semelhança do que aconteceu na Chasco Middle School, em Land O’Lakes, Flórida, em 2019, a sua vida pode transformar-se num inferno por não proteger o “pobre t” das raparigas transfóbicas que não querem ficar nuas diante dele. Demiti-lo, sob a acusação de transfobia, pode ser uma mensagem fortíssima para todos aqueles professores que ainda não dobraram os seus joelhos ao lóbi trans.
Ainda que o rapaz seja conhecido como transsexual, por afirmar que é uma menina no corpo de um menino, e de acordo com o The American College of Pediatricians [Colégio Americano de Pediatria], é abuso infantil encorajar as crianças a acreditarem que tomar hormonas do outro sexo e amputar membros saudáveis do corpo é normal, desejável e mudará de facto o seu sexo. Não mudará. Só mudará a aparência exterior. Parecerá, mas nunca será.
Antes de o lóbi político-ideológico do género ser imposto pela força de leis fabricadas na Assembleia da República e de se estabelecer como verdade absoluta e incontestável, seria óbvio para qualquer pessoa que o rapaz estava confuso e necessitava de assistência psicológica ou espiritual. Afinal, quando uma menina magra imagina que está muito gorda e começa a provocar o vómito e a passar fome, deliberadamente, nenhuma pessoa sensata encoraja a sua ilusão. Isso seria pura crueldade. Mas, estes não são tempos normais nas escolas públicas portuguesas.
Na verdade, hoje, nas escolas públicas, o simples facto de alguém afirmar que é do outro sexo – uma espécie de “sinto logo existo” – é suficiente para levar um rapaz às casas de banho, balneários, e até às competições desportivas femininas. Sim. Cá, neste cantinho à beira-mar plantado, a Amplos – que tem promovido o transativismo deixando de fora o alerta para o fenómeno de contágio social ROGD -, já começou a abrir caminho para isso e realizou uma conferência sobre a inclusão de atletas trans no desporto escolar e de alta competição.
Pior, uma criança confusa quanto à sua própria identidade sexual pode até ser encorajada por associações e activistas lgbt+, na escola, a tomar hormonas e a mutilar os seus órgãos genitais com uma “cirurgia de redesignação de género” e a direcção escolar pode até conspirar para manter os pais na ignorância. Se pensa que isso é demasiado ultrajante, considere o caso daquela jovem que passou a ser tratada por um nome não-binário (seja lá isso o que for) e pelo pronome que escolheu, na Escola António Arroio, sem que os pais fossem informados de nada.
Se nada for feito para retirar a ideologia de género do sistema de ensino, o que já aconteceu nos EUA, onde cerca de 6.000 escolas públicas encorajaram crianças a tomar decisões fatídicas e com impacto para o resto da vida, sem o conhecimento ou consentimento dos pais, acontecerá nas nossas escolas.
A loucura transgénero invadiu escolas por todo o país quando a Geringonça e os sucessivos governos PS criaram leis e guiões absolutamente inconstitucionais. Urge revogar essas leis o mais rápido possível e assegurar que os activistas que dirigem escolas públicas não continuem a confundir os mais novos. Urge prevenir que, por cá, não haja professores despedidos por se recusarem a brincar com os delírios de crianças confusas ou que procuram atenção. As direcções escolares não podem continuar a incorporar a propaganda transgénero em todas as partes do currículo escolar, à semelhança do que aconteceu no condado de Fairfax, Virgínia, em 2018, onde o conselho votou esmagadoramente a obrigatoriedade de ensinar às crianças que o sexo biológico não tem sentido, ao mesmo tempo que ensinava os pré-adolescentes a abraçar o transgenerismo.
A sexualização, a perversão e a confusão das crianças avançam em todas as frentes em Portugal. Dia sim, dia sim, há notícias desse facto. Por exemplo, há algumas semanas, a jornalista Marisa Antunes denunciou no seu Linkdin:
A “novidade” desta vez vem da Escola Básica e Secundária de Miranda do Douro que vai receber hoje um grupo performativo constituído por pessoas trans que irão partilhar com crianças, a partir dos seis anos, como foi o seu processo de transição. […] «A Trans*Performatividade’ acaba por ser um projeto que pretende dialogar com as pessoas. É criado por pessoas trans, tanto na direção artística como intérpretes e restantes elementos(…)», resumiu Aura, a pessoa que lidera o projeto artístico, numa entrevista à *Lusa, na altura que este foi lançado, em 2023, ainda restrito, então, apenas aos palcos de teatros. «Teremos alguns plintos colocados pelo espaço, onde o público pode interagir, sentar-se, durante a hora de espetáculo. Quando o público entra na sala, já está a acontecer, os ‘performers’ já estão a criar ações, primeiro mais individuais, em torno da sua experiência enquanto pessoa trans e processo de transição”, conta ainda Aura, na dita entrevista.
Segundo se pode ler no site da câmara de Miranda do Douro, «o projeto conta com a circulação por 6 municípios, nomeadamente Vila Verde, Vila Nova de Foz Côa, Velas, Miranda do Douro, Mesão Frio e Armamar, entre 2024 e 2025». Pode ainda ler-se, num registo mais sóbrio, que este projeto artístico «promove a igualdade de género e a sustentabilidade nas suas quatro vertentes (social, humana, económica e ambiental) através da apresentação de um espetáculo de dança contemporânea e na realização de atividades extra tais como workshops, conversas e publicação de um livro».
Este activismo em contexto escolar faz lembrar a “drag hour” , que foi introduzida em escolas de diferentes pontos do globo, Portugal incluído, para abordar a “diversidade sexual” com crianças de tenra idade.
O ataque total aos direitos dos pais e à moralidade tradicional poderá devastar uma geração de jovens. Os pais que se opõem a este tipo de doutrinação começam a não ter a opção de continuar a enviar os seus filhos para escolas públicas. A ideologia LGBT+ e a sexualização deliberada das crianças estão agora firmemente enraizadas nos currículos das nações de todo o mundo – e, em graus variados, também estão a ocorrer nas nossas escolas.
Resultado: Actualmente, só em Portugal, «há 11 pessoas a mudar de sexo no CC, maioritariamente meninas, mais propensas a fenómenos de contágio social».
Até quando?
observador