IDF matam 2 comandantes da Guarda Revolucionária

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Pelo menos um drone lançado do Irão atingiu Israel durante esta manhã, escapando às defesas aéreas. É a primeira vez que um drone atinge território israelita desde o início da guerra entre os dois países, há uma semana, nota o Times of Israel.
O veículo aéreo não tripulado, um Shahed-136, atingiu uma casa na cidade de Beit She’an, no norte do país, junto à fronteira com a Jordânia.
Um outro drone iraniano foi intercetado nos Montes Golã, junto à fronteira com a Síria.
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As forças israelitas lançaram um ataque contra o complexo nuclear de Isfahan, no centro do Irão, avança a agência de notícias turca Anadolu e também a Reuters, citando informação transmitida pelo vice-governador da província de Isfahan à agência Fars.
Akbar Salehi confirmou que o complexo nuclear foi a primeiro local alvo dos ataques ao início da manhã deste sábado, o que desencadeou uma resposta por parte dos sistema de defesa aéreos iranianos.
Para já, as autoridades locais garantem que não houve fuga de material radioativo para a atmosfera. Não há também registo de vítimas em resultado do ataque.
Entretanto, as IDF também já confirmar o ataque, acrescentando terem atingido uma centrifugadora dentro do complexo de Isfahan.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita estimou que a capacidade do Irão para desenvolver uma bomba nuclear foi “adiada em pelo menos dois ou três anos”, após os ataques por Israel a centenas de instalações militares e nucleares.
Numa entrevista ao jornal alemão Bild, a publicar no sábado, o ministro Gideon Saar afirma que o resultado da ofensiva israelita, desencadeada há uma semana, é “muito significativo” no sentido de impedir a República Islâmica de se tornar numa potência nuclear.
“Creio que, de acordo com a avaliação que nos foi dada, já atrasámos em pelo menos dois ou três anos a capacidade do Irão para desenvolver uma bomba nuclear”, afirmou o chefa da diplomacia israelita.
Alegando que o Irão estava prestes a desenvolver uma bomba atómica, Israel lançou um ataque aéreo maciço e sem precedentes contra o seu principal rival regional no dia 13 de Junho, atingindo centenas de instalações militares e nucleares e matando os principais oficiais militares e cientistas nucleares do país.
“O facto de termos eliminado estas pessoas que lideravam e impulsionavam o desenvolvimento de armas dentro do programa nuclear é extremamente importante”, disse Gideon Saar.
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As Forças de Defesa de Israel mataram nas últimas horas dois altos responsáveis do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, na sigla em inglês). Trata-se de Saeed Izadi, o chefe da Divisão Palestiniana do IRGC, e também Behnam Shahriyari, comandante da Unidade de Transferência de Armamento da força especial Quds (que pertence ao IRGC).
Segundo as IDF, Izadi foi morto num ataque aéreo contra a casa onde se encontrava, na cidade de Qom. Segundo Israel, este responsável militar iraniano foi responsável pela “coordenação militar entre comandantes seniores do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica e o regime iraniano, e figuras-chave da organização terrorista do Hamas”, especialmente antes do ataque de 7 de outubro e durante a guerra.
Já Shahriyari “trabalhou durante anos para armar várias organizações terroristas com o objetivo de fazer avançar o plano do regime iraniano para destruir o estado de Israel”, sublinham as IDF. Foi o responsável pela transferência de armamento para os chamados proxies, os grupos aliados do Irão em países como o Iémen ou a Síria, que conduziam ataques contra Israel.
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