Não são apenas os turistas que amam a cidade polonesa. O novo papa esteve lá muitas vezes.

Na tarde de quinta-feira, 8 de maio, a Santa Sé anunciou a eleição de um novo papa. O Bispo da Cidade Eterna é o primeiro americano a ocupar esse cargo. Apesar de ocupar uma posição tão honrosa, há uma coisa que o distingue de seus compatriotas que vêm para a Polônia.

O Papa se apaixonou por Cracóvia

"Ele já esteve na Polônia muitas vezes. Cracóvia o fascinou com seus monumentos. Quando chegou a Cracóvia, ficou encantado com a cidade como monumento", disse o Padre Beniamin Kuczała, superior provincial dos Agostinianos na Polônia, à RMF FM. Naquela época, Robert Prevost veio para Małopolska principalmente para se encontrar com seus irmãos e resolver conflitos. "Ele sabia muito sobre os poloneses porque também tinha irmãos nos Estados Unidos, na ordem. Ele se encontrou com poloneses em nossas paróquias nos EUA e também estudou com poloneses. Portanto, não era nenhuma novidade para ele", acrescentou o Provincial da Província Polonesa da Ordem de Santo Agostinho.

O novo Papa também visitou lugares muito menos conhecidos em Cracóvia. Em 2004, ele dedicou um terreno para a construção de uma escola. Ele foi convidado pela Irmã Ancilla Augustyn, diretora da Escola Primária nº 160 da Congregação das Irmãs Agostinianas. Robert Prevost imediatamente concordou em consagrar esta área.

O “Dziennik Polski” também relata que durante uma das visitas, o então Cardeal Prevost recebeu os votos monásticos do Pe. Piotr Lamprecht, agostiniano em Cracóvia.

A primeira peregrinação de Leão XIV à Polônia

É possível que o Papa retorne à Polônia em breve em seu novo cargo. Apenas um dia após ser eleito Chefe da Igreja, o convite foi anunciado pelo Vice-Ministro das Relações Exteriores, Władysław Teofil Bartoszewski.

– Leão XIV será convidado em breve para a Polônia – disse o vice-ministro na sexta-feira. – Normalmente é o Episcopado que faz isso, mas tal convite certamente será feito e o Papa Leão XIV certamente virá até nós em algum momento – acrescentou.

Essas visitas oficiais são, é claro, principalmente de natureza espiritual, não turísticas e estão relacionadas a lugares importantes para a Polônia e a Igreja. Em 2016, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco visitou, entre outros, Jasna Góra, o Museu de Auschwitz-Birkenau e os santuários de Cracóvia.

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