Quatorze pessoas morreram devido ao caos nos serviços médicos de emergência. O que está acontecendo no país da UE?

A mais recente suposta vítima de negligência por parte de paramédicos em Portugal é um menino de 11 meses a quem foi negado atendimento médico antes de dar entrada num centro de saúde na cidade de Idanha-a-Nova, no leste do país.

O início de uma investigação sobre o caso foi confirmado na terça-feira pela ministra da Saúde portuguesa, Ana Paula Martins.

Segundo estimativas da mídia, pelo menos 14 pacientes morreram neste país desde setembro de 2024 devido a greves de serviços médicos de emergência e ao caos no funcionamento do sistema de notificação de emergência.

Pelo menos oito deles, informou a SIC, morreram na virada de outubro para novembro, quando paramédicos portugueses entraram em greve exigindo melhores condições de trabalho e aumento salarial.

A investigação revelou que, durante alguns dias do protesto, os serviços médicos de emergência portugueses não responderam a até 80% das chamadas.

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