Wrocław/ Cientista: As mudanças climáticas estão contribuindo para a disseminação da abelha preta na Polônia

30/07/2025 atualizado: 30/07/2025
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A abelha carpinteira roxa, ou abelha preta, até recentemente considerada uma espécie provavelmente extinta na Polônia, está se espalhando rapidamente, principalmente no norte do país. O aquecimento global e as mudanças climáticas são responsáveis por sua expansão, destacou o Dr. Paweł Jarzembowski, do Instituto de Biologia da Universidade de Ciências Ambientais e da Vida de Wrocław.
Os adultos da mariposa-de-tatuzinho-de-jardim atingem até 3,5 cm de comprimento. O inseto constrói ninhos em madeira morta, daí seu nome latino , Xylocopa violacea , que vem das palavras gregas "xylon" (madeira) e "kopē" (cortar). A mariposa-de-tatuzinho-de-jardim tem corpo e asas pretos com um brilho azul-marinho-púrpura.
Desde 2004, ela era considerada uma espécie "provavelmente extinta" na Polônia, mas hoje é cada vez mais encontrada, especialmente no norte do país.
O Dr. Paweł Jarzembowski, do Instituto de Biologia da Universidade de Ciências Ambientais e da Vida de Wrocław, destacou que o aquecimento global e as mudanças climáticas são os principais responsáveis pelo retorno desse inseto à Polônia.
"O aumento da temperatura favorece a sobrevivência de espécies termofílicas e permite que elas colonizem áreas onde antes não conseguiam sobreviver. Por mais de uma década, esse fenômeno resultou na mudança para o norte dos limites de distribuição de muitas espécies", explicou Jarzembowski, citado em um comunicado de imprensa da universidade enviado à PAP.
O cientista também destacou a migração natural dos tatuzinhos-de-jardim e sua disseminação relacionada à atividade humana. "Os insetos migram, por exemplo, com o transporte de madeira, o que, combinado com um clima mais ameno, permite que sobrevivam e se reproduzam em novas áreas. A flexibilidade ecológica dessa espécie também é importante. Embora os tatuzinhos-de-jardim sejam termofílicos, eles também podem habitar ambientes transformados pelo homem. Eles utilizam madeira morta, paredes de madeira de edifícios, cercas e até mesmo frestas em paredes, construindo ninhos ali", enfatizou Jarzembowski.
Cientistas atribuem o desaparecimento desta espécie na Polônia no início do século XXI à perda de habitats adequados, especialmente árvores velhas e em decomposição, e ao impacto da intensificação agrícola e do uso de produtos químicos.
Na Baixa Silésia, a presença do besouro-carpinteiro-roxo não foi registrada por 100 anos, até 2015. Atualmente, ele pode ser encontrado nas regiões sul e leste da voivodia, incluindo a Terra de Kłodzko, o sopé dos Sudetos, a Planície de Wrocław e ao longo do Vale do Oder. (PAP)
pdo/ zan/
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