Motores ligados. O grande dia da Mille Miglia

É o grande dia das 1000 Miglia: hoje, às 12h30, os 420 carros que competem na 43ª edição da reconstituição da histórica Flecha Vermelha partirão da Viale Venezia, em Brescia. Uma jornada de 1900 km que levará as equipes de Brescia a Roma e de volta. Em Brescia, a semana das 1000 Miglia já havia começado no domingo com a inauguração da Vila na Piazza Vittoria e, à noite, com o Troféu Gaburri, a competição de regularidade que viu 94 equipes inscritas para a 1000 Miglia 2025 e a Ferrari Tribute competirem em uma corrida de regularidade no centro da cidade de Brescia (os vencedores foram Andrea Luigi Belometti e Cristian Ricca a bordo de um Lancia Lambda). Ontem de manhã, às 11h, a marcação começou, abençoada pela chuva, como na melhor tradição que associa a Flecha Vermelha a aguaceiros. Não faltaram curiosos, especialmente aqueles que buscavam avistar os VIPs deste ano, de Joe Bastianich dirigindo um Porsche 356 1500 Speedster de 1954 ao chef Carlo Cracco, navegador de Ezio Ronzoni em um Bugatti T40 de 1927, passando pelos velejadores Max Sirena e Giulia Conti em um Alfa 1900 Super Sprint de 1956. A marcação, a última verificação técnica antes da largada, continuará esta manhã até as 11h30. Às 12h30, a largada seguirá pelo percurso que levará o "museu itinerante" entre Desenzano, Sirmione, Verona, Bovolone e Ferrara, para então concluir o dia de regatas em San Lazzaro di Savena, município da cidade metropolitana de Bolonha. O formato, pelo terceiro ano consecutivo, será de 5 dias e seguirá as lendárias corridas do pré-guerra, seguindo um percurso em "oito", como as 12 primeiras edições das 1000 Miglia di velocità. Entre as novidades deste ano, está também a passagem da Academia Naval da Marinha para Livorno. O retorno a Brescia, no sábado, 21 de junho, será comemorado com a Festa da Música.

Federica Pacella

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