Seine-Saint-Denis: Enfermeira comparecerá perante juiz neste sábado por agressão sexual contra bebês

A mulher de 26 anos, que trabalhava no hospital de Montreuil, compareceu à delegacia de Clichy-sous-Bois na noite de quarta-feira para relatar os crimes que supostamente cometeu.
Uma enfermeira do hospital de Montreuil, que foi suspensa pelo hospital, compareceu perante um juiz de instrução neste sábado para enfrentar acusações de agressão sexual contra menores após a publicação de vídeos envolvendo crianças, de acordo com o gabinete do promotor de Bobigny.
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Uma investigação judicial também foi aberta sobre a captura e distribuição de pornografia infantil. A mulher de 26 anos compareceu na noite de quarta-feira à delegacia de Clichy-sous-Bois, também localizada em Seine-Saint-Denis, para denunciar supostos atos que teria cometido, informou o Ministério Público anteriormente. Ela havia implicado, notavelmente, um homem.
Alerta TikTokEste último, de 28 anos e com quem ela mantinha um relacionamento, é acusado de agressão sexual por instigação, acrescentou o promotor. A jovem afirmou estar sob influência dele.
A investigação ocorreu após a publicação de vários vídeos na plataforma TikTok alertando sobre "um escândalo em um hospital no 93º arrondissement". Em uma dessas postagens, um homem de frente para a câmera alegou que "duas pessoas que trabalham com bebês (...) estão se divertindo maltratando crianças negras", antes de acrescentar que a ação era "de natureza sexual".
"Agora é a hora de seguir em frente e levar justiça às ruas", disse ele no vídeo, que foi visto mais de 1,4 milhão de vezes até o meio-dia de sábado. Segundo a promotoria, "não há elemento racial no ataque; uma das crianças é branca, a outra é negra". Duas vítimas foram identificadas até o momento no vídeo.
“Um desvio pessoal grave”Em um comunicado à imprensa divulgado na sexta-feira, a direção do grupo hospitalar territorial Grand Paris Nord-Est indicou que "esta enfermeira trabalhava exclusivamente na unidade de terapia intensiva neonatal do hospital de Montreuil", que cuida de bebês prematuros, e não trabalhava na maternidade.
"As ações desta enfermeira, se confirmadas pela investigação policial em curso, representam um grave erro pessoal que o hospital condena veementemente. Não constituem, de forma alguma, uma prática de serviço coletiva", acrescentou a direção do GHT GPNE.
O boato rapidamente causou comoção na quarta e quinta-feira, com "mães preocupadas ligando para a unidade, mesmo tendo dado à luz lá há um ano", lamentou a direção do grupo hospitalar. A enfermeira em questão "foi suspensa como medida de precaução, aguardando o resultado da investigação policial", segundo o GHT GPNE.
Número 119 para crianças e adolescentes em perigo
O 119 está aberto 24 horas por dia, 7 dias por semana, para crianças, adolescentes e jovens adultos (menores de 21 anos) vítimas de violência psicológica, física ou sexual ou em situações de perigo.
Le Bien Public