Maria Grazia Chiuri deixa a direção artística da Dior

Esperada há meses, principalmente pelo Libération , a saída da italiana Maria Grazia Chiuri, diretora de coleções femininas da Dior, foi anunciada nesta quinta-feira, 29 de maio, pela principal grife LVMH em um comunicado à imprensa.

Nomeada em 2016 , foi a primeira mulher a ocupar o cargo de diretora artística da prestigiada casa parisiense. Em seu comunicado, a Dior expressou sua "mais profunda gratidão" a Maria Grazia Chiuri após uma "formidável colaboração" , especificando que foi ela quem desejou deixar o cargo. “Sou particularmente grata pelo trabalho realizado pelas minhas equipes e pelas Oficinas. […] Juntos, construímos um capítulo significativo do qual tenho imenso orgulho”, destacou Maria Grazia Chiuri, citada neste texto.

Depois do extravagante e provocador John Galliano e do aclamado, mas efêmero, Raf Simons , a estilista de 61 anos conseguiu, em nove anos, impor sua visão da mulher Dior, principalmente por meio de um estilo mais "usável" e "confortável" e de colaborações com artistas feministas.

Recém-saída da Valentino, a estilista causou sensação ao apresentar em seu primeiro desfile de moda em outubro de 2016 uma camiseta branca simples com a mensagem "Deveríamos todos ser feministas" em letras pretas, uma frase emprestada da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie . A designer apresentou sua mais recente coleção cruise na terça-feira, 27 de maio, em sua cidade natal, Roma, durante um desfile de moda nos jardins da Villa Albani, um palácio neoclássico do século XVIII.

Este evento espetacular, inspirado no "Baile Branco" realizado em Paris em 1930 por Mimi Pecci-Blunt, foi concluído com uma ovação de pé. O nome do seu sucessor não foi anunciado oficialmente. Jonathan Anderson está circulando há vários meses.

Nomeado chefe da Dior Homme em abril , substituindo Kim Jones, o designer norte-irlandês se tornaria o primeiro estilista a liderar as coleções masculina e feminina da casa parisiense.