Reorganização da inteligência militar dos EUA após relatório sobre o Irã

Esta reportagem, amplamente divulgada pela imprensa, difere significativamente das afirmações de Donald Trump de que os ataques em questão destruíram completamente as instalações nucleares visadas. Jeffrey Kruse "não atuará mais como diretor da DIA (Agência de Inteligência de Defesa)", disse um alto funcionário militar na sexta-feira, falando sob condição de anonimato. Ele não forneceu o motivo da demissão. Outro funcionário, que pediu anonimato, disse que dois outros altos funcionários, a Vice-Almirante Nancy Lacore, chefe da Reserva da Marinha, e o Contra-Almirante Milton Sands, também estavam deixando seus cargos.
Desde que retornou ao poder, Donald Trump presidiu a demissão de vários altos funcionários do Pentágono, começando pelo chefe do Estado-Maior Conjunto, Charles Brown, que foi demitido em fevereiro sem explicação. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, leal a Trump, defende o direito do presidente de escolher a liderança militar como bem entender, mas legisladores democratas expressaram preocupação com a potencial politização das Forças Armadas.
Pete Hegseth liderou o contra-ataque após a divulgação na imprensa do relatório da inteligência militar sobre os ataques ao Irã. Ele afirmou que o documento "vazou porque alguém quer tentar [...] fazer parecer que esses ataques históricos não foram um sucesso". Donald Trump, a quem seu ex-chefe de gabinete chamou de "aspirante a ditador", fez da lealdade o principal critério de recrutamento para seu segundo mandato.
SudOuest