O que são essas placas do CNRS instaladas em Nice na Promenade des Anglais?

O oceano visto pela ciência. A exposição "O Oceano, tão forte e tão frágil", visível no Prom', em frente ao Centro Universitário Mediterrâneo, até 28 de agosto , apresenta em vinte e um painéis o trabalho de cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS).

Biólogos, físicos, matemáticos, cartógrafos, climatologistas, economistas decifram a biodiversidade marinha, seu papel, seu funcionamento, suas riquezas.

Cada etapa da jornada documenta o trabalho do CNRS e seus aproximadamente 1.000 pesquisadores, destacando a importância de cada profissão.

"Compreender é proteger", diz a microbiologista Marie-Anne Cambon, que ressalta que "menos de 20% do fundo do mar foi mapeado em detalhes", embora o oceano cubra mais de dois terços do planeta.

Práticas promissoras

Com sorvete na mão, os turistas exploram tranquilamente os painéis. Da biodiversidade de Samoa às microalgas do Mediterrâneo, a exposição está repleta de informações.

"Uma única gota de água do mar contém milhares de microrganismos." Você sabia disso? Charles não. Entre dois painéis, este homem de 40 anos de Nice reconhece sua "infinita ignorância" sobre o assunto, que ele afirma conhecer.

Curioso, ele escaneia os códigos QR que levam aos estudos do CNRS. "Descobrimos soluções, alternativas para conter a crise. É uma mudança em relação ao discurso que induz à ansiedade."

Embora algumas previsões — principalmente o declínio do plâncton, microalgas que absorvem _CO2 e produzem metade do nosso oxigênio — sejam preocupantes, o CNRS destaca práticas promissoras, como a aquicultura de algas, que está aumentando 8% ao ano.

"A proteção do oceano não é mais uma questão de escolha, mas sim a própria condição de um futuro habitável." É com essa mensagem, uma espécie de mensagem em uma garrafa, que o passeio dos visitantes termina.