Lunéville. Festival de Música: Os ouvidos se enchem de bom som por toda a cidade

Pouco depois das 18h, as primeiras batidas de baqueta ecoaram pelo centro da cidade. Na Rue Sadi-Carnot, as bandas Ugly Ducks e Kustom Rock'n Co, com sete integrantes, se reúnem para este festival de música neste sábado, 21 de junho de 2025. Eles já estão dando o seu melhor com seu repertório de hard-blues rock, com covers de disco-pop rearranjados com um toque de rock. "Esta é a nossa 23ª edição", diz Jean-Phi, vocalista dos dois grupos, antes de tocar uma música conhecida de Lenny Kravitz com guitarras marcantes. Em seguida, ele passa para um sucesso de Johnny Hallyday. No topo da Rue de la République, sob as arcadas, a banda Folk à flots se apresenta, principalmente com guitarras e acordeões. "Muitos músicos vêm de Blainville-sur-l'Eau", explica um dos muitos dançarinos presentes. Mais abaixo, ouve-se o som do DJ instalado no Rock Café. De frente para o castelo, ouvimos a música "Beds are burning", da banda australiana Midnight Oil, pela segunda vez, desta vez regravada pela banda Hangover no bar Stanislas. Ouviremos pela terceira vez na Rue Sadi-Carnot... As pessoas estão sentadas em mesas por toda a área. Algumas ouvem a música das bandas Amigos Rumba e IF no café Seventhéen.
Na Place Saint-Rémy, o quarteto de cordas acaba de encerrar sua apresentação. "Foi muito bom", comentou um casal. Um som mais alto se eleva do Petit Trianon, onde o DJ no local movimenta o público ao seu redor. No terceiro local da associação Yutopia, os músicos também ouviam atentamente o ritmo da música tocada pelo DJ nas plataformas.
Na Rue Banaudon, os icônicos Ex-Symbols se apresentaram diante de um desfile de transeuntes e pessoas sentadas comendo na rua. Já a Place Léopold foi ficando lotada à medida que a noite musical avançava. Uma sessão de zumba aconteceu antes da chegada dos músicos da banda Woodstock Revival ao centro da praça. Após a primeira música, o cantor Jeff anunciou ao público, já em clima hippie: "Só fazemos covers de músicas cantadas em Woodstock". "São boas. Eu conheço o Jeff", garantiu Bruno, guitarrista de uma das bandas da Rue Sadi-Carnot, pouco antes de começar a cantar uma música do ZZ Top. "Este ano é um bom festival de música", disse um visitante satisfeito.

Lunéville - Os Bonys aproveitam o bom tempo
"Deveríamos ter tocado no ano passado neste mesmo festival de música, mas tivemos que cancelar devido ao mau tempo", diz Sacha, presidente da associação do grupo Bony. A banda se apresentará pela primeira vez este ano, no dia 21 de junho, em frente à mediateca Orangerie, do lado do parque.
"Estamos completando dois anos este ano e somos uma associação há um ano." Todos os músicos e cantores são formados pela escola de música de Lunéville. "O mais velho é Dominique, na guitarra solo. Ele foi o criador do grupo. Tínhamos músicas em comum. Começamos a tocar algumas delas juntos e a coisa decolou", continua o baterista presidente.
Repertório de rock e pop"O gatão (BG), Rémi, é o segundo guitarrista. Thomas, também BG, toca baixo." As duas "divas vocais" são Gaïa e Emma. Stéphanie, baixista, mas sem muita vontade de se apresentar, dá suporte ao grupo.
Este último toca um repertório de rock e pop. "Tocamos covers conhecidos, além de outros de grupos mais reservados." Neste sábado, Noir Désir, Arctic Monkeys, ACDC, Muse, Oasis... estavam na programação para o show de aproximadamente duas horas. "Todos temos uma formação musical e gostos diferentes, mas todas as músicas que tocamos são selecionadas em conjunto. Elas precisam agradar a todos", explica Sacha. A faixa etária do grupo varia de 16 a 62 anos.
Os Bonys também tocam em bares em Lunéville e em outros lugares de vez em quando. "Estamos trilhando nosso próprio caminho musicalmente. Somos autossuficientes. Esperamos compor um pouco." "Já comecei", acrescenta Thomas.
Mas, para a abertura do show deste sábado, eles começaram com o cover de Time me out, de Franz Ferdinand.
Xavier Collin

Lunéville - Primeiros passos no palco para jovens cantores
No pátio do centro de lazer Jonquilles, na tarde deste sábado, moradores do bairro Niedrebronn-Zola, sentados com suas famílias à sombra de pequenas árvores, ouvem a voz de Cathy, do grupo Azerca. Ela acaba de tocar as músicas Bella e Cendrillon . Seu parceiro, Eric, está ao seu lado, ao teclado. O terceiro membro do grupo, Aziz Faïq, normalmente toca cajon. "Também represento a associação Espace citoyen lunévillois, da qual sou presidente", diz ele.
"Somos parceiros da ASAL para este palco aberto por ocasião do festival de música."
"Nós cuidamos dos lanches. Escolhemos a tarde para este evento para que os participantes pudessem aproveitar a noite musical na cidade", explica Martine Gafour, diretora da ASAL.
Aziz Faïq acrescenta: "Ofereceremos um miniconcerto de variedades árabes e francesas com canções como Aïcha ou On écrit sur les murs , até às 18h. Depois, iremos para a Place Léopold, violão na mão... Os jovens também planejaram cantar canções de Gims, Ciel e, mais uma vez, Bella , Le clown de Soprano..."
Kenza, da ASAL, também quer subir ao palco. "Vou cantar Mimi, do Jul. É a primeira vez que canto em público, mas não tenho medo."
Xavier Collin
L'Est Républicain