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Em Montpellier, coreógrafo e dançarino, companheiro pas de deux

Em Montpellier, coreógrafo e dançarino, companheiro pas de deux

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A peça De fugues… en suites , da coreógrafa Salia Sanou, recém-nomeada para o Centro Coreográfico de Nantes, encerrará o festival Montpellier Danse. Laurent Philippe/Divergence / Montpellier Dance
O 45º Montpellier Danse Festival começa no domingo, 21 de junho. Entre os coreógrafos programados, Ohad Naharin, Salia Sanou e Armin Hokmi demonstram o diálogo essencial que mantêm com seus dançarinos.

“O relacionamento que tenho com meus dançarinos é o mais pessoal, o mais íntimo que já tive com qualquer pessoa no mundo.” Ohad Naharin , coreógrafo da Batsheva Dance Company, não conseguiria criar uma peça sem seus dançarinos ao seu lado, sem sua energia, suas emoções. À frente da companhia desde 1990, o coreógrafo israelense preza seus dançarinos, tanto quanto exige o melhor deles. “Quando assisto às minhas apresentações, posso me emocionar até as lágrimas com a interpretação e tradução do meu trabalho. E também posso ficar muito frustrado e entediado”, diz o coreógrafo honestamente.

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