Aya Nakamura entra no Museu Grévin

"Acho que sou uma das primeiras pessoas 'de pele escura' na França a visitar o Museu Grévin", disse a estrela franco-maliana de 30 anos ao descobrir a estátua com sua imagem.
"Nunca pensei que seria inspiradora sendo eu mesma", acrescentou ela para uma casa lotada, que incluía o famoso dançarino Guillaume Diop e o rapper Doums.
Sua dublê de cera, que a cantora descreve como "uma das mais bem-sucedidas" do museu, usa um vestido espartilho marrom de Jean-Paul Gaultier.
Foram necessários seis meses de trabalho para criar a estátua do cantor de "Pookie" e "Copines", explicou Grévin, acrescentando que o público poderá descobri-la já na sexta-feira.
Com mais de 800.000 visitantes por ano, o museu parisiense está recebendo personalidades da música como Clara Luciani, DJ Snake e Vianney este ano.
Com suas melodias cativantes, que oscilam entre o R'n'B e o pop salpicadas com ritmos afro ou caribenhos, Aya Nakamura encontrou a receita para fazer sucessos.
Sua carreira decolou em 2018 com "Djadja", cujo videoclipe já conta com mais de um bilhão de visualizações no YouTube.
A artista multipremiada não lança um álbum desde "DNK" em 2023, mas ela fez seu nome ao se apresentar na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris em julho, fazendo um medley com a Guarda Republicana.
No entanto, rumores sobre sua participação nas Olimpíadas desencadearam uma onda de cyberbullying. Em 4 de junho, o Tribunal Penal de Paris solicitou até quatro meses de prisão no julgamento de 13 pessoas próximas ao movimento Identitário de extrema direita, que estavam sendo julgadas por insultos racistas contra a cantora durante esse período.
Nice Matin