"Sob as águas de Avalon", de Michael Connelly: A nova vida do pai de Harry Bosch

Por Julie Malaure
Publicado em
FOTOMONTAGEM APÓS X. COIFFIC E T. LEVEQUE/UNSPLASH
Ao assinar, você pode presentear seus entes queridos com artigos. E não é só isso: você pode visualizá-los e comentá-los.
Assinante
Crítica Um huis clos insosso numa ilha, porém assinado pelo grande mestre das favelas urbanas. ★★★☆☆
Para ir mais longe
Eu te amo, eu não, Michael Connelly deixa Los Angeles, mas não muito. Sua escapada acontece de barco, a 35 quilômetros da costa, na ilha de Santa Catalina. Depois do veterano do Vietnã e policial da polícia de Los Angeles Harry Bosch, Mickey Haller, seu meio-irmão, Renée Ballard, de Cold Cases, e McEvoy, o jornalista, Connelly inicia uma nova vida literária com o detetive Rodney Stilwell. " Stilwell, não Stillwater " promete ser uma versão mais jovem e menos torturada de Bosch. Em um relacionamento tranquilo com Tash (Natasha), ele é enviado para esta ilha turística por ter denunciado um oficial superior corrupto. Em Santa Catalina, a polícia, com os dedos dos pés à mostra, viaja em carrinhos de golfe. Até que um corpo é descoberto enrolado, como salsicha, sob o casco de um veleiro atracado no porto de Avalon.
Imediatamente pensamos em "Mr. Ripley", de Patricia Highsmith, mas a perversidade está ausente, e este huis clos insular, assinado pelo grande mestre do submundo urbano, tende mais para "O Major Falava Demais", Miss Marple no Caribe.
Artigo reservado para assinantes.
Conecte-seQuer ler mais?
Todos os nossos artigos na íntegra a partir de €1
Ou
Le Nouvel Observateur