“Ela não é apenas uma editora”: uma amizade crescente entre Sandrine Collette e Véronique Cardi

Quinta-feira, 28 de novembro de 2024, 13h. Sandrine Collette está ao ar livre em sua casa em Morvan. Um telefonema acelera tudo. "Meu editor me liga: acabei de ganhar o prêmio Goncourt para estudantes do ensino médio!", diz a romancista. Tudo o que ela precisa fazer é se trocar rapidamente, pegar o trem às pressas e comparecer à cerimônia de premiação na rue de Grenelle, em Paris, no Ministério da Educação Nacional, naquela mesma noite. "Claro, eu era uma das finalistas, mas não ia ficar em Paris esperando o resultado; eu tinha três chances em quatro de voltar para casa de mãos vazias." Uma distância serena que não impede uma verdadeira ambição literária e uma alegria evidente pelo sucesso.
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