Wayra, o novo condor andino da Colômbia e irmã de Rafiki, nasceu; um terceiro ovo está sendo incubado.

A Fundação Parque Jaime Duque anunciou o nascimento de Wayra, um filhote de condor-andino cujo nome significa "rainha do vento". Ela é a irmã mais nova de Rafiki, o condor nascido em 2024 no mesmo programa de conservação. Com este segundo nascimento, a iniciativa busca aumentar as chances de repovoar a Cordilheira dos Andes com uma espécie listada como criticamente ameaçada de extinção na Colômbia.
"Bem-vinda, Wayra, nossa Rainha do Vento! Neste dia 20 de setembro, damos as boas-vindas à irmã mais nova de Rafiki, uma condor-dos-andes fêmea, que esperamos que represente a liberdade, a força e o voo no vasto céu que cobre a Cordilheira dos Andes", escreveu a Fundação Parque Jaime Duque no Instagram neste fim de semana.

Wayra, um condor andino, nasceu na Fundação Parque Jaime Duque, irmã de Rafiki. Foto: Fundação Parque Jaime Duque
O nascimento de Wayra foi realizado por meio de incubação artificial, um procedimento que exige precisão e consistência. "É importante girar o ovo e pesá-lo no mesmo horário todos os dias. E esses procedimentos são repetidos diariamente por pelo menos 60 dias. Os condores são uma das aves com um período de incubação muito mais longo do que as outras", explicou Fernando Castro, coordenador de conservação da Fundação Parque Jaime Duque, em entrevista à City TV.
Esse manuseio é necessário devido à fragilidade dos óvulos e ao alto risco de perda nos processos naturais quando os pais não conseguem concluir os cuidados com sucesso.
Uma população em risco crítico O condor-andino é considerado um símbolo natural dos Andes, mas enfrenta uma situação de conservação alarmante . Segundo a Fundação, apenas entre 150 e 250 indivíduos sobrevivem na natureza na Colômbia. "Cada condor hoje é extremamente valioso, não apenas pelo número de indivíduos, mas também pela contribuição genética que pode dar a uma população que, infelizmente, está atualmente — na Colômbia — em perigo crítico de extinção", disse Castro.
O programa busca garantir que novos nascimentos não apenas aumentem o número de indivíduos, mas também enriqueçam a diversidade genética da espécie, o que é fundamental para sua sobrevivência a longo prazo.
Expectativas de um terceiro nascimento O caso de Wayra não será o único a ser monitorado. Atualmente, um terceiro ovo permanece em incubação. "Há um terceiro ovo do casal, atualmente em incubação, que infelizmente tentamos deixar para o casal, mas o macho tentou quebrá-lo. Então, agimos rapidamente e esperamos que, se tudo correr bem, tenhamos outra eclosão de condor em 40 dias ", explicou Castro.
Se alcançado, este seria o terceiro nascimento consecutivo em menos de dois anos, representando um avanço significativo nos esforços de conservação.

O nascimento foi realizado por incubação artificial após 60 dias de cuidados controlados. Foto: Fundação Jaime Duque Park
Após o nascimento, Wayra permanecerá sob rigorosos cuidados humanos por pelo menos oito meses, período durante o qual receberá monitoramento nutricional, médico e comportamental.
Posteriormente, levará cerca de dois anos até que ele possa ser solto em um ecossistema natural. Esse processo visa garantir que ele desenvolva as habilidades necessárias, incluindo voo e adaptação ao ambiente montanhoso.
A Fundação observa que este trabalho não apenas fortalece a proteção da espécie, mas também contribui para o equilíbrio ecológico dos pântanos e montanhas andinos, onde o condor desempenha um papel fundamental como ave necrófaga.
*Com informações da City TV
Mais notícias em EL TIEMPO *Este conteúdo foi escrito com auxílio de inteligência artificial, com base em informações da City TV. Também foi revisado pelo jornalista e por um editor.
eltiempo