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Cientistas colombianas: veja como você pode participar de um prêmio de US$ 10.000 para apoiar seus projetos.

Cientistas colombianas: veja como você pode participar de um prêmio de US$ 10.000 para apoiar seus projetos.
Com o objetivo de destacar e reconhecer o trabalho de cientistas mulheres na Colômbia, Equador e Peru , o L'Oréal Groupe (América Central e Região Andina) reabriu sua convocatória para inscrições para o programa "Para Mulheres na Ciência" 2025, desenvolvido em parceria com instituições acadêmicas e científicas da região.
O programa estará aberto até 20 de junho, às 13h (horário local em Bogotá, Quito e Lima).
Esta iniciativa busca identificar e recompensar três pesquisadoras excepcionais — uma de cada país participante — que estejam aprimorando o conhecimento em disciplinas STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), a fim de incentivar suas carreiras científicas e contribuir para diminuir a desigualdade de gênero no campo da ciência (apenas 3 em cada 10 cientistas são mulheres, de acordo com um relatório científico publicado pela UNESCO).
Cada vencedor receberá uma bolsa de US$ 10.000 para o desenvolvimento de seus projetos de pesquisa ou treinamento acadêmico.
O programa é apoiado por parceiros acadêmicos como a Universidad del Rosario e a Universidade Nacional de San Agustín de Arequipa (UNSA), que têm sido fundamentais para fortalecer o papel das mulheres na ciência.
Poucas mulheres em áreas científicas
De acordo com um estudo de 2023 realizado pela L'Oréal Groupe e IPSOS Napoleón Franco, as mulheres em STEM enfrentam barreiras significativas para ingressar, permanecer e se desenvolver profissionalmente nessa área. Embora o número de mulheres formadas tenha aumentado, apenas uma em cada três consegue chegar ao doutorado, e a maternidade continua sendo um fator que limita sua segurança no emprego .
“A ciência precisa de todas as vozes, e apoiar a liderança feminina nessa área não é apenas um compromisso, mas uma responsabilidade. Com este chamado, reafirmamos nosso compromisso de promover uma comunidade científica mais diversa, equitativa e representativa dos desafios do presente e do futuro”, disse Alberto Mario Rincón, gerente geral do L'Oréal Groupe para a América Central e Região Andina.
É assim que você pode participar
Cientistas interessados ​​podem se inscrever através da plataforma oficial:
-https://www.forwomeninscience.com/challenge/show/133
  • Período de inscrição: até 20 de junho às 13h (horário local de cada país).
Requisitos para participar:
  • Ter nacionalidade (por nascimento ou naturalização) da Colômbia, Equador ou Peru.
  • Ser reconhecida como mulher em seu documento de identidade.
  • Estar matriculado ou ter concluído um programa de doutorado (em andamento desde o segundo ano ou concluído nos últimos 8 anos).
  • Ser o pesquisador principal de um projeto científico em uma disciplina STEM.
  • Desenvolver o projeto em uma universidade ou centro de pesquisa em um dos três países participantes.
Vencedor do ano passado da Colômbia
Entre as vencedoras do edital Mulheres na Ciência de 2024 estava a colombiana Karol Zapata, doutora em biotecnologia e pós-doutoranda na Universidade Nacional. Ela atualmente trabalha no desenvolvimento dos chamados biocomplexos de cannabis de liberação direcionada, nanocompósitos com os quais pretende dar a esta planta um uso alternativo, contribuindo assim para a substituição do seu cultivo ilícito.

Zapata com outros premiados. Foto: L'Oréal Groupe

“Um biocomplexo é a integração de dois elementos: de um lado, temos o CBD, que é uma molécula extraída da flor da cannabis, e do outro, temos os materiais de carbono que obtemos por meio da pirólise do cânhamo, que é uma parte da planta que não é muito utilizada”, explicou o pesquisador, que acrescentou que o que se busca é obter um produto que possa liberar o CBD diretamente no intestino, para que ele exerça ali suas propriedades terapêuticas para o tratamento de dores crônicas e agudas, em vez de se perder em outras fases após ser ingerido.

Poucas mulheres estão inclinadas a seguir carreiras relacionadas à ciência. Foto: iStock

“Nós, sendo de um país com tanto conhecimento sobre a cannabis, seu cultivo e produção, não temos uma segunda linha de defesa em relação ao seu uso. Em outras palavras, o único uso é ilícito ou recreativo. Mas há evidências de que a humanidade está em contato com a cannabis desde que a planta foi descoberta, e seu uso era inicialmente terapêutico. Precisamos retornar a essas raízes e lembrar para que ela era usada e por quê. Dessa forma, conectamos todo o nosso conhecimento sobre a planta, mas também com uma ciência sólida”, explicou Zapata.
eltiempo

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