As maiores conclusões da série documental de Victoria Beckham na Netflix

Depois de roubar a cena na série documental do marido na Netflix, Victoria Beckham está ganhando destaque com seu próprio projeto. Victoria Beckham , uma minissérie em três partes já disponível em streaming, traça a trajetória da personagem principal ao longo de décadas, desde sua ascensão como Spice Girl até o lançamento de sua linha de moda homônima. Como Beckham contou à ELLE em nossa matéria de capa de outubro de 2025, ela não estava muito interessada em ser tema de documentário, mas seu marido, David, acabou a convencendo.

“Eu realmente não conseguia entender por que alguém estava tão interessado. Amo o que faço, mas fiquei um pouco chocada”, disse ela à ELLE. “Mas, ao longo do processo, eu realmente gostei. Adoro ter a oportunidade de destacar o nosso setor — o quão sério ele é.”

Grande parte da série aborda os esforços de Beckham como designer de moda, mas também aborda sua vida familiar e como ela lida com o escrutínio da mídia em particular. Aqui estão algumas das principais conclusões.

Mesmo que você se lembre de ver Beckham regularmente nos noticiários e tabloides durante suas eras Spice Girls ou WAG, rever toda a cobertura de uma só vez agora é bastante chocante. A série mostra clipes sucessivos de comentaristas homens insultando Beckham, chamando-a de "apenas uma vadiazinha comum" e dizendo que ela tinha "um visual meio usado ". Um deles disse que ela se sentiria em casa em Los Angeles, a "terra dos corpos de praia tamanho zero e do botox". Outro chegou a dizer que esperava que ela "eventualmente morresse de fome". É brutal.

A mãe de Beckham, Jackie Adams, diz no documentário que guardava todas as menções à filha no jornal, mesmo as que eram difíceis de ler. "Foi muito difícil ler trechos sobre você no jornal, porque alguns eram cruéis, não eram?", Adams conta a Beckham em uma cena. "Muitas coisas eram muito, muito ruins." Beckham responde que ter o apoio da família a ajudou a se manter forte. "Acho que ter uma família tão forte sempre me ajudou a superar essas coisas", diz ela.

Ela estava lutando contra um distúrbio alimentar.

Ao relembrar sua infância, Beckham revela que tinha problemas com sua imagem corporal, agravados pela forma como era tratada na escola de teatro. Ela era frequentemente colocada no fundo das formações de dança por ser mais pesada do que as outras meninas da época.

Esse tipo de escrutínio retornou quando ela se tornou uma estrela pop e mãe de primeira viagem. Beckham se lembra de ter sido "pesada em rede nacional" quando seu filho mais velho, Brooklyn, tinha seis meses. Embora tenha rido junto com a esquete na época, ela reconhece agora: "Eu era muito, muito jovem. E isso dói."

Ela entendeu que não podia controlar o que a mídia dizia sobre ela, mas podia controlar sua aparência, o que a levou por um caminho perigoso. "Eu conseguia controlar meu peso, e conseguia controlá-lo de uma forma incrivelmente prejudicial à saúde", explica ela no documentário. "Quando você tem um transtorno alimentar, você se torna muito boa em mentir. E eu nunca fui honesta sobre isso com meus pais. Nunca falei sobre isso publicamente. Isso realmente te afeta quando te dizem constantemente: 'Você não é boa o suficiente'. E acho que isso tem me acompanhado a vida toda."

Beckham teve dificuldade para ser levada a sério como designer no início, mas quando finalmente se firmou e ganhou reconhecimento em toda a indústria, o negócio teve dificuldades para se manter. A empresa estava "no vermelho, com milhões de libras" e havia "muito desperdício", diz ela na série. E enquanto o marido apoiava financeiramente o negócio, ela se sentia mal por recorrer repetidamente a ele em busca de ajuda. David acabou expressando que eles chegaram a um ponto em que ele não conseguia mais financiar o negócio sozinho; precisavam de um investidor externo.

Foi então que Beckham procurou a ajuda de David Belhassen, fundador da NEO Investment Partners, que tem marcas amplificadas como a Valextra, uma empresa de acessórios sediada em Milão, e a Vuarnet, uma marca francesa de óculos de sol. Ao analisar os livros contábeis, Belhassen encontrou "perdas, perdas, perdas, perdas. Nunca tive lucro", diz ele na série. "Francamente, nunca tinha visto algo tão difícil de consertar."

Ele quase recusou trabalhar com Beckham até perceber que sua esposa era fã da marca, o que o inspirou a seguir em frente. Mesmo assim, ele tinha muito trabalho pela frente. Ele encontrou um padrão de gastos excessivos, incluindo £ 70.000 (US$ 92.990) em plantas de escritório e £ 15.000 (US$ 19.900) para regá-las. (Isso dá quase US$ 113.000 no total só em plantas!) "E isso foi só o começo", diz Belhassen. Ele ajudou a reestruturar o negócio cortando gastos desnecessários, mas mantendo a visão de Beckham, e ela foi receptiva. "Eu aceitei na cara", diz ela.

Olhando para trás, ela diz que parte do problema era o "poder da celebridade" e "as pessoas tinham medo de dizer não a ela"; mas ela também quer "levantar as mãos e ser responsável pelas coisas que fiz e que deveria ter feito de forma diferente".